Stoller mantém contrato com a Unoeste através do CEVOP, formula aditivo para prorrogação e destina nova casa de vegetação.

No painel da casa de vegetação, Vieira e Adriana; Foto: João Paulo Barbosa

O Centro de Estudo em Ecofisiologia Vegetal do Oeste Paulista (Cevop), vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, acaba de receber nova casa de vegetação. Resultado da intenção de formulação de aditivo do contrato da Stoller do Brasil com a Unoeste, firmado em 2014 e com vigência até janeiro de 2018. O investimento inicial, feito pela multinacional de origem norte-americana, foi de R$ 628 mil em equipamentos e financiamento de estudos junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, que oferta mestrado e doutorado.

A empresa líder mundial em fisiologia e nutrição vegetal, que desenvolve soluções voltadas ao aumento da produtividade agrícola, para reafirmar seu real interesse na manutenção da parceria investiu mais de R$ 100 mil numa casa de vegetação que possui 115 metros quadrados, o dobro da que destinou inicialmente e que já foi instalada pela Van der Hoeven Estufas Agrícolas, no campus II da universidade. A coordenadora do Cevop, Dra. Adriana Lima Moro, anuncia que existem quatro pesquisas em fase de finalização e outras estão previstas mediante a continuidade da parceria.

Quando da apresentação dos relatórios das pesquisas em andamento para a Stoller, em meados do ano passado, Adriana esteve com a diretora executiva Stella Consorte Cato, em Campinas (SP). Foi quando deu início os novos entendimentos e que ainda passam pelos trâmites legais entre as assessorias jurídicas da empresa e da universidade, visando à produção de pelo menos mais quatro projetos de pesquisas nas seguintes linhas: sistema biológico de nitrogênio, ecofisiologia de plantas cultivadas e epigenética, o estudo da herança de características de uma geração para outra.

Mediante cláusula de confidencialidade, os projetos são desenvolvidos em sigilo, com relação aos produtos que estão sendo estudados e para os quais são desenvolvidos protótipos que, se aprovados, serão aproveitados pela Stoller. A casa de vegetação serve para manter controle de temperatura e umidade, de tal forma que os produtos estudados podem ser monitorados numa condição ambiental aproximada à realidade do campo; porém, com a vantagem das plantas estarem protegidas das intempéries e de interferências ocasionais, a exemplo de danos que poderiam ser causados por animais.

De acordo com a coordenadora do Cevop, uma casa grande de vegetação, como é essa nova destinada pela Stoller, possibilita mais experimentos ao mesmo tempo e com maior quantidade de repetição. “Para nós pesquisadores é uma conquista ímpar, devido ao suporte para desenvolver pesquisas de qualidade”, disse a Dra. Adriana para comentar que agora são quatro casas de vegetação da Unoeste, além de equipamentos laboratoriais de ponta, que permitem que a universidade esteja entre as melhores do país em estudos agronômicos e de ciências biológicas.

Outro comentário de Adriana é de que o Cevop tem recebido especial atenção do pró-reitor Acadêmico e do pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, respectivamente doutores José Eduardo Creste e Adilson Eduardo Guelfi. As pesquisas envolvem alunos do mestrado e doutorado, das especializações e de iniciação científica (graduação). O uso das duas casas de vegetação destinadas pela Stoller não se restringe aos membros do Cevop, podendo ser utilizadas por outros pesquisadores da universidade, dependendo apenas do cronograma dos projetos inseridos no contrato.

Além de Adriana, estão na equipe do Cevop as doutoras Suzana Chiari Bertoli e Ana Cláudia Pacheco Santos, os professores Hilton Fabrício Vitolo, Willian de Lima Vieira e Alexandrius de Morais Barbosa, os doutorandos Gustavo Saraíva, Rafael Rebes Zilliane, Inaê Braga e Viviane Cacefo; e dentre os alunos de iniciação científica está Daniel Moreira Neres, do curso de Ciências Biológicas, que esteve na comitiva de visitação da nova casa de vegetação, na manhã desta quinta-feira (30).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Vitolo, Adriana, Suzana, Neres, Viviani e Vieira, em frente à nova casa de vegetação. Foto: João Paulo Barbosa