Maitê tem dois anos de idade e ainda não é praticante da leitura, mas a mãe Beatriz Santos, 20, conta histórias e introduz livros de ilustração e pintura na vida da filha desde o nascimento, pois acredita que com essa prática a menina está mais interativa e evoluindo no aprendizado. “Conforme ela vai crescendo eu vou apresentando livros, porque eu quero que ela se interesse pela leitura e aprenda a ler certinho”, diz Beatriz.
E Beatriz está no caminho certo, pois, segundo Raquel, é por meio da contação de histórias que a criança tem acesso ao mundo, mesmo que seja ficcional, permitindo a vivência de experiências variadas que provavelmente sem a leitura não conheceria.
A literatura também é um fator importante nesse caso, pois ajuda na formação psicológica dos indivíduos. “Eu vejo a literatura como uma formação humanística do sujeito, nos da sensibilidade sobre o personagem, conseguimos perceber o sofrimento alheio, a realidade alheia, tudo se torna mais significativo”, comenta o letrólogo Fernando Luiz.
Fernanda Galdino concorda com a declaração do letrólogo. Ela é mãe da Ana Clara de seis anos e conta que vê muito resultado com a leitura no desenvolvimento emocional e psicológico da filha “A resolução de conflitos na infância através das histórias é muito importante”, afirma a mãe.