Hoje Penelopy faz shows e covers da cantora Lady Gaga, ainda aponta como suas maiores inspirações Labelle Beauty, uma artista de Miami, nos Estados Unidos, por sua maquiagem “sempre impecável”, e a brasileira, Alexis Twister por suas performances.
A artista destaca que sua maior conquista profissional vem do mundo da música Pop. “Ter sido reconhecida pela própria Lady Gaga quando ela me seguiu no twitter, curtiu minha foto e postou na página dela. Além de outras personalidades também terem curtido fotos minhas como a maquiadora e o cabelereiro da Gaga e o Matt Bomer da série American Horror Story”.
Mas que outras inspirações podem levar uma pessoa a se montar de Drag Queen? Para Lucas Pires, maquiador e cabelereiro profissional que durante shows e eventos em casas noturnas se transforma em Luckxariny há seis anos, a grande inspiração foi o reality show norte americano RuPaul Drag’s Race.
Apresentado pela própria RuPaul, uma das mais famosas Drag Queens do mundo, esse programa consiste em eleger a mais emblemática personalidade transformista dentro de um concurso, dando a ela o título de ‘America’s Next Drag Superstar’, por meio de provas de canto, dança, humor e personalidade, como confirmou Luckxariny. “Eu dou muito valor à produção e esse programa é muito bem feito nesse aspecto”.
Luckxariny explica que ser uma Drag em termos técnicos pode ter vários significados, um deles e provavelmente o mais famoso, vem da própria etimologia da palavra ‘Dressed as a girl’ que significa ‘vestido com uma garota’.
Além das suas várias ramificações de estilo o que se destaca no mundo Drag Queen é a originalidade. “Você pode ser quem quiser, liberar seu próprio estilo. Não necessariamente a Drag tem que parecer uma mulher. Existem artistas que se fantasiam de animais por exemplo, outros que são caricatas, pendem para o lado do humor, além das que dublam e cantam”, explica Luckxariny.
Apesar de todas as formas performáticas, inspirações, gírias, conquistas e profissionalização, o verdadeiro significado de ser uma Drag Queen está no espirito de quem faz, diz a Drag. “É uma realização, é conseguir esquecer os problemas, praticamente uma terapia. Ser Drag é ter liberdade de expressão, ser quem você é ou quer ser, é poder lutar com os gêneros e não ter um especifico”.