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Este é um assunto que está sempre em evidência, mas que está presente em debates já faz muito tempo. Também, ele é extremamente importante e tem o poder de mudar a vida de muitas pessoas! Se você está por aqui, é por se interessar por temas como educação inclusiva. Hoje, a ideia é que não reste dúvida de como a educação inclusiva faz toda a diferença não só no processo de ensino aprendizagem das pessoas com deficiência (PcD), como também nas questões de igualdade, bem como de oportunidades.
Tão importante quanto todos os detalhes que você vai ler neste post, é essencial que, antes de mais nada, você saiba que a educação inclusiva é prevista por lei. Apesar de a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a Lei Nº 13.146, ter sido instituída somente em 2015, lá em 1961 o Brasil já dava os primeiros passos com a Lei Nº 4.024. Com toda a certeza, há muito o que evoluir, mas também já existem várias conquistas para serem comemoradas. Bora ver quais são e pensar em profissões e melhorias que podem fazer ainda mais a diferença na educação inclusiva?! Partiu, leitura…
O que é educação inclusiva?
Vamos lá, começar bem detalhadamente… Somente o significado da palavra inclusiva já diz quase tudo. Ela nada mais é que “não deixa de lado, que inclui, abrange, integra e compreende”. Já entre tantos significados, a palavra educação representa algo como “aperfeiçoar as capacidades intelectuais e morais; formar novas gerações de acordo com os ideais culturais”, enfim. Agora, juntas, as palavras formam um modelo de ensino democrático que visa englobar todos os alunos, sem distinção. Ou seja, igualdade na escolarização de todos. Isso é educação inclusiva!
Aprofundando um pouco mais, o objetivo da educação inclusiva é permitir, no contexto escolar, que todos convivam de forma respeitosa e diversificada, isto é, o mesmo espaço é oferecido para aprendizado de todos. É claro que não rola distinção por aqui, mas os espaços e os materiais são adaptados para o convívio pleno de todos. Agora responde uma coisinha aqui: além de gerar oportunidade de igualdade para PcDs, você não acha que as crianças de modo em geral vivendo a educação inclusiva, isto é, com uma visão mais abrangente, não se tornarão adultos mais empáticos? Pode apostar que sim!
O professor na educação inclusiva…
Logo ali no início do post você leu algo sobre profissões que podem fazer ainda mais a diferença na educação inclusiva. Com certeza, o professor é o profissional preparado para abordar todos os tipos de diversidade, sejam elas raciais, culturais, físicas, de gênero, entre outras. Se o assunto é inclusão, é o papel do professor fazer a diferença!
Aliás, ninguém nasce professor, é um preparo ao longo dos anos. É claro que o gosto pela profissão e um possível dom em ensinar fazem toda a diferença. Mas assim como a sensibilidade, a técnica é essencial. No post foi citado que os espaços e materiais devem ser adaptados… Logo, é importante que o professor tenha a sensibilidade de perceber as dificuldades de cada criança.
Falando em técnica, é claro que você já entendeu o local em que é possível aprender isso. Sim, na faculdade! É durante a graduação que o futuro professor deve aprender temas como educação inclusiva e tecnologia assistiva. Muito mais que isso, entender as manobras do corpo para compensar algum sentido também é fundamental para estar à frente da educação inclusiva!
Dessa forma, se o seu sonho é ser professor e contribuir fazendo a diferença, sobretudo na educação inclusiva, é preciso escolher uma universidade que ofereça um ensino atual e que consiga aliá-lo à tecnologia. Por falar nisso, só para exemplificar, olha só algumas curiosidades sobre um curso de pedagogia top!
Inclusive, se liga na importância da Língua Brasileira de Sinais, a famosa Libras, na educação inclusiva!
Educação inclusiva abrange e transforma…
Até o momento, e provavelmente em outras pesquisas que você deve ter feito, leu muito sobre o que é a educação inclusiva e até mesmo sobre o papel do professor frente a ela. Mas a verdade é que ela é muito mais abrangente e transformadora. Se liga nisso…
Quando o assunto é educação inclusiva, a ideia é que não só a escola, como alunos e professores sejam contemplados com ela… O objetivo é que todos participem, isto é, a comunidade escolar de forma geral, o que engloba desde os pais dos alunos e todos os funcionários da escola.
E você deve estar se questionando o porquê eu disse que a educação inclusiva transforma. E essa resposta será dada pela sua própria cabecinha! Imagine um contexto de duas crianças que não têm nenhuma necessidade especial educativa… Vamos supor que um estuda em uma escola que têm alunos com necessidade especiais e o outro não. Qual você considera que terá uma visão mais ampla e empática sobre a vida? Pois é. Com toda a certeza, esse aluno que estudou na escola com educação inclusiva será um adulto diferenciado! Viu como a escola é um dos espaços mais importantes de socialização e como a educação inclusiva pode transformar vidas?!
E a tecnologia assistiva?
Se a educação inclusiva tem como foco incluir todos os alunos, sem distinção, a tecnologia assistiva vem para somar ainda mais a isso. Ela pode ser resumida como os recursos voltados às Pessoas com Deficiência para que elas tenham ainda mais independência e autonomia. E isso não fica restrito somente a tecnologia não… São todas as estratégias, recursos e serviços que tenham essa finalidade.
Ah, muito além da independência e da autonomia, esse recurso tem como objetivo ainda oferecer mais qualidade de vida e inclusão. E pensando puramente no mundo digital, há alguns exemplos de tecnologias bastante inclusivas, como alto contraste em tela e texto; mouses adaptados; textos em Braille; leitores de texto; aparelhos de escuta assistida, enfim. Com certeza, esse mundo tem muito a ser explorado!
Princípios da educação inclusiva!
Com toda a certeza, você já leu em algum momento os 5 princípios da educação inclusiva ao longo do post. Mas para ficar bem gravado na sua mente e você conseguir explicar para qualquer pessoa, se liga neles…
- O convívio no ambiente escolar comum beneficia todos;
- O ensino inclusivo diz respeito a todos;
- O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular;
- Toda pessoa aprende;
- Toda pessoa tem direito de acesso à educação.
Lendo os títulos, certamente você associou a alguma informação já lida por aqui. Nesse sentido, em pesquisa recente divulgada pelo Portal Terra, há uma estimativa que 94% dos professores não têm formação para lidar com os alunos com deficiência. Se estar em sala de aula for o seu foco, você pode optar em graduações como Biologia, Educação Física, Geografia, História, Matemática, Pedagogia e Química.. E aí, que tal fazer a diferença? Comenta aí qual é o seu sonho e quais as melhorias você acredita que podem ser feitas em relação à educação inclusiva!
Facul que faz a diferença!
Calma, calma… Antes de comentar sobre o seu sonho de estar em sala de aula e fazer toda a diferença, é necessário entender que escolher a facul certa é o que fará com que você consiga ser um profissional diferenciado. Imagine só estudar em uma universidade que leva tão a sério a educação inclusiva que ela mesma tem um Núcleo de Acessibilidade e Inclusão? Pois é… Isso existe e você deve pesquisar mais sobre a facul que está stalkeando.
Só para você entender um pouco melhor, um Núcleo de Acessibilidade e Inclusão tem como objetivo desenvolver políticas de acessibilidade às pessoas com deficiência, o que vai desde os espaços físicos e até mesmo aos acadêmicos. Além disso, a ideia é que o Núcleo deixe bem forte na instituição a cultura da educação para a convivência, a aceitação das “diferenças”, o convívio com a diversidade, a eliminação de barreiras físicas, enfim. Pode apostar, estar em um ambiente assim fará a diferença na sua vida profissional. Agora, deixa seu comentário aí, vai!
