ANÁLISE DE EFICÁCIA DO ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO 70º INPM, IODO E GLUCONATO DE CLOREXIDINA NA ANTISSEPSIA DAS MÃOS

Lorena Schwartz Reginato, Mariana Ferreira Patussi, Isamanda Guadanhim Guerra

A atividade baseou-se em submeter 10 meios de cultura ágar nutritivo à fricção de dedos previamente higienizados com os produtos por tempos distintos (30, 45 e 60 segundos). Cada meio de cultura foi cortado em quadrantes e identificado por etiquetas com os respectivos nomes dos antissépticos, um dos quadrantes serviu como controle e foi identificado com uma etiqueta nomeada “dedo”, no qual foi feito leve esfregaço sem qualquer antissepsia prévia. Não se usou um mesmo dedo para o teste de dois antissépticos para que um composto não interferisse no resultado de outro. Os meios de cultura foram incubados em estufa a 37°C por 24h e assim foi possível observar o crescimento de colônias bacterianas. Houve crescimento bacteriano nos meios de cultura submetidos a fricção de dedos previamente higienizados com iodo por 30 segundos. Contudo, houve crescimento bacteriano mesmo nos meios de cultura submetidos a fricção de dedos que foram sujeitos a um maior tempo de antissepsia com o iodo – mais especificamente 60 segundos. O que põe em dúvida se somente o fator tempo é suficiente para uma boa antissepsia. Quanto ao álcool 70º INPM, não houve crescimento bacteriano em nenhum dos meios de cultura submetidos à fricção de dedos previamente higienizados por 30 segundos. Entretanto, houve crescimento bacteriano em outros meios de cultura mesmo com o emprego de um maior tempo de higiene (45 e 60 segundos). O antisséptico clorexidina foi o único que impediu o crescimento bacteriano em qualquer um dos tempos analisados. Embora os preparos dos meios de cultura tenham sido iguais quanto à metodologia aplicada, não se pode dizer que a técnica de fricção dos dedos com os antissépticos foi igual em todos os 10 meios de cultura, o que refletiu significantemente no crescimento bacteriano.