Ana Carla Martins Zanutto, Antonio Alberti Casadei Gonçalves, Bruna Fuso Silvestrini, Milena Miyoshi Kishibe, Nathália Banci Garcia, Regiane Soares Santana, Marcel Farias dos Santos
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, em 2010, foram registrados cerca de 100 mil óbitos por doenças do aparelho circulatório, sendo que 79 mil dos óbitos foi por infarto agudo do miocárdio. Conjuntamente a esses dados, nota-se um grande volume de mortes por engasgamento. Somente em 2013, o Ministério da Saúde registrou 825 mortes de crianças por essa causa. Em detrimento aos dados apresentados, é necessário o conhecimento da manobra de ressuscitação cardiopulmonar e da técnica de Heimlich para evitar a morte. Contudo, essa informação é bem escassa para a população brasileira, sendo menor ainda para deficientes auditivos visto a dificuldade de comunicação dos profissionais com esses usuários. Orientar o grupo de deficientes auditivos a identificar os sinais de uma parada cardiorrespiratória e de um engasgamento, bem como, capacitá-los para socorrer as vítimas no ambiente extra-hospitalar. Ademais, demonstrar acolhimento aos portadores de deficiência auditiva da cidade. Através do bate papo com os presentes, foi notável que os deficientes auditivos compreenderam a importância de identificar uma parada cardíaca e engasgamento e adquiriram aptidão para fazer atendimentos básicos de ressuscitação cardiopulmonar e manobra de desengasgamento. Foi relatado também o sentimento de acolhimento dos deficientes auditivos pelos acadêmicos, evidenciando assim o alcance de todos os objetivos. A atividade foi realizada no dia 21 de outubro de 2019 as 19 horas para vinte adultos deficientes auditivos parciais e totais do Salão Paroquial da Catedral de São Sebastião de Presidente Prudente durante um dos seus encontros semanais. Esse projeto possuiu apoio da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA Brazil). Primeiramente, orientou-se aos presentes sobre os sinais expressos por vítimas de parada cardiorrespiratória ou engasgamento. Em seguida, foi demonstrado, com o auxílio de bonecos, a manobra de ressuscitação cardiopulmonar e a técnica de Heimlich. E, por fim, houve a prática das técnicas pelos presentes com o auxílio dos acadêmicos de medicina. Antecedentemente a ação, os participantes foram capacitados por uma enfermeira docente da faculdade através de uma aula prática com o uso de bonecos fornecidos pela Universidade do Oeste Paulista. Além disso, toda a ação contou com a ajuda de dois intérpretes voluntários da igreja.
[mediador] Excelente trabalho, de grande ulitilidade para a comunidade! Noto que falta esse tipo de informação para as mães com recém-nascidos, instruções similares deveriam existir para gestantes, já que engasgamento em bebês é bem comum!