Beatriz Gouveia Tripodi, João Paulo Coquemala Medeiros, Maria Jayne Vanzela, Marina Trôndoli, Milena Miyoshi Kishibe, Murilo Sabbag Moretti
Objetiva-se com o presente artigo compreender a prevalência da epilepsia infantil no Brasil, bem como, sua distribuição nas regiões, e determinar o perfil sociodemográfico do país e o caráter de atendimento mais utilizado. Trata-se de um estudo ecológico com dados obtidos pelo SIH/SUS do DATASUS e pelo Ministério da Saúde/SVS/DASNT/CGIAE, cujo as informações são referentes ao período de 2015 a 2019 segundo as regiões brasileira, faixa etária, sexo e caráter de atendimento. A região Sul é mais afetada por esta comorbidade. Ademais, há o predomínio do sexo masculino, da faixa etária de 0 a 4 anos e do caráter de atendimento de urgência. Contudo, conclui-se que durante o período de 2015 a 2019 houve uma inconstância das internações por epilepsia, o Brasil apresenta perfil sociodemográfico de indivíduo do sexo masculino de 0 a 4 anos de idade e o caráter de atendimento de urgência é o mais frequente.
[MEDIADOR] Parabenizo os autores pelo trabalho, a temática é de suma importância para melhorar a saúde da população estudada. Quais as explicações dos autores para as variações entre as regiões do pais? Considerando o número de internações por região, os autores acreditam que, se esses dados fossem ajustados pela população suscetível a ter essa doença, essa variação ainda permaneceria?