Museu de Tecnologia da Unoeste

Museu de Tecnologia da Unoeste

Universidade do Oeste Paulista – Unoeste

Cartão perfurado

Cartão perfurado (4)

O Cartão perfurado foi inicialmente projetado pela IBM. Esses cartões foram os grandes precursores da memória usada em computadores.

Nos primeiros computadores, que eram máquinas enormes e muito complicadas de serem utilizadas, os cartões perfurados eram o meio de incluir dados e comandos nas máquinas.

Os cartões perfurados contém informações digitais representadas pela presença ou falta de furos em posições predefinidas, eles foram usados em 1725, 1801, mas foi só em 1950 com a IBM, que esse método se expandiu para computadores eletrônicos.

Cartão IBM com 80 colunas

 Os aperfeiçoamentos foram realizados no código utilizado.

O código original apenas permitia a codificação de um alfabeto restrito e dos algarismos usando 12 linhas – numeradas de cima para baixo 12,11, 10 e 1 a 9 – e 45 colunas – numeradas da esquerda para a direita -.

As posições 12, 11 e 10 denominavam-se “posição de zona”, ou “bit de zona”, e indicavam a que “zona” do alfabeto se referiam as restantes perfurações do código nas linhas 1 a 9.

As linhas 0 a 9 representavam um algarismo – 0 a 9 -.

Existia uma ambigüidade pois uma perfuração na posição 10 poderia representar um zero ou ser “um bit de zona”.

 As perfurações eram circulares.

Em 1928, a IBM passou a utilizar perfurações retangulares num formato de 12 linhas e 80 colunas, quase duplicando o quantitativo de dados que podia ser registrado num cartão perfurado.

O código utilizado passou a ser o BASIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code) utilizando 6 bit. Esta codificação limitava o quantitativo de estados codificáveis a 64.

 Neste quantitativo incluiam-se os algarismos de 0 a 9, os caracteres maiúsculos do alfabeto anglo-saxónico (26 caracteres) e 27 simbolos. O espaço era codificado pela ausência de qualquer perfuração.

A ambigüidade de uma perfuração na posição 10 poder representar um zero ou ser “um bit de zona” mantinha-se.

A informação, dados ou programas, era perfurada por transcrição de um documento redigido em papel utilizando uma máquina denominada perfuradora.

O conteúdo perfurado no cartão podia ser impresso, numa única linha superior e externa à área perfurada, utilizando uma máquina denominada interpretadora.

O controlo da transcrição realizada era efetuado numa máquina denominada verificadora – idêntica à perfuradora – repetindo a operação de transcrição sobre o cartão perfurado. Se o código perfurado não correspondesse ao digitado a máquina bloqueava permitindo a correção por duplicação, num cartão virgem, da parte correta e introdução da correção.

Fotos do acervo:

Cartão perfurado (3) Cartão perfurado (2) Cartão perfurado (1)

 

 

 

 

 

 

Fontes:

 

Identificação: #161

Doação de: Moacir Del Trejo.

Compartilhe isso:
print