De acordo com atualização divulgada pelo Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), as análises indicam que o La Niña poderá ter intensidade de moderada a forte no Brasil. Anteriormente, o NOAA apontava para um La Niña com intensidade fraca em 2020.
Por: Virgínia Alves Fonte: Notícias Agrícolas (16/10/2020)
De acordo com atualização divulgada pelo Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), as análises indicam que o La Niña poderá ter intensidade de moderada a forte no Brasil. Anteriormente, o NOAA apontava para um La Niña com intensidade fraca em 2020.
“As últimas previsões de vários modelos, incluindo o NCEP CFSv2, sugerem a probabilidade de um La Niña moderado ou mesmo forte durante o pico da temporada de novembro a janeiro”, destacou o NOAA em seu anúncio oficial. A atualização da administração americana muda o padrão do que era previsto em 10 de setembro, quando o NOAA divulgou oficialmente o retorno do fenômeno.
De acordo com Estael Sias, meteorologista da MetSul, o informativo também trouxe que durante todo o mês de Agosto e nas últimas semanas, foi observado o aumento no resfriamento no Pacífico. “A temperatura está com desvio de 1,2 graus negativos em relação à média o que já dá para considerar, neste momento, um La Niña de moderada intensidade”, afirma.
Segundo Estael, além do NOAA, outros modelos meteorológicos também já começam a sinalizar um La Niña mais intenso na safra de verão. “Se mantém aquele período de pico entre novembro e janeiro, período em que ele deve ter a maior intensificação”, complementa a meteorologista.
A tendência é de uma diminuição nos volumes a partir de Novembro em toda a região Sul do Brasil. As projeções indicam precipitação irregular e abaixo da média na maior parte do Centro-Sul do Brasil agora no trimestre da Primavera e risco de estiagem no Verão no Rio Grande do Sul, principalmente no Oeste e no Sul do Estado. “Na medida que a gente a probalidade de intensidade forte, é mais um indicativo de que a estiagem vai se estender pelo sul do Brasil”, finaliza.