É correto afirmar que a pandemia afetou os mais diversos setores da economia. Porém, o mercado pet foi um dos únicos a se manter ativo. De modo geral, os proprietários ficaram satisfeitos com a demanda.

Eliane Araújo, cuidadora e gerente da clínica Cerávolo, explica que “devido a demanda permanente na busca por saúde e cuidado dos pets, o segmento foi um dos menos afetados pela crise, e, para se manter ativo, precisou se adaptar e implantar novos métodos e garantir não só a segurança dos funcionários e dos clientes, mas também dos nossos pets”.

A manutenção dos serviços não significa que 2020 tenha sido fácil. Segundo Eliane, foi preciso muito esforço para manter as portas abertas. “O ano de 2020 foi extremamente difícil para o ramo da hotelaria pet, porque os donos dos bichinhos não conseguiam realizar suas viagens e não havia a procura pela hospedagem. O que segurou foram os meses de férias escolares e feriados, mas mesmo assim não havia como suprir as necessidades do estabelecimento”.

Em relação aos custos, Eliane diz buscar o valor mais justo e prioriza o atendimento de cães de mesma casa, como também atender animais de pequeno e médio porte nos valores de R$ 50,00 e R$ 60,00 por dia, não incluindo os valores da ração e dos pertences. Em seu espaço, os animais ficam em suas camas próprias e circulam livremente por um local amplo e com cobertura, onde podem se divertir e fazer seus exercícios diários. O hotel também realiza chamadas de vídeo e manda fotos para os donos se manterem atualizados dos cuidados.