Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Você já teve um professor que marcou sua vida? Aquele que te deixava com ideias borbulhando na cabeça? Você pode ser esse professor.
Com tanta coisa nova acontecendo dentro e fora da sala de aula e dos muros da escola, o profissional da educação tem em suas mãos um leque de possibilidades a serem exploradas. O que exige não apenas seu desenvolvimento cognitivo, mas também habilidades socioemocionais, deixando a relação com os estudantes mais “humana”, afetiva e parceira.
Ser professor é construir lado a lado o conhecimento, promover o crescimento, mediar diferentes reflexões, estender as mãos, e para que tudo isso aconteça é preciso criar afeto, se aproximar e compreender o outro, o que aumenta a motivação para continuar em uma parceria em que ambos cresçam.
Todo professor pode se orgulhar do maravilhoso vínculo que cria com seus estudantes e do comprometimento com sua missão. Pois, sabe que é fundamental guiá-los, mas, acima de tudo, entender e respeitar o desenvolvimento individual de cada um e a forma de aprender.
Pensar no outro
Não importa se é um professor de escola pública ou particular, no ensino fundamental ou médio, qualquer educador/mediador sabe que é preciso conhecer e levar em consideração o contexto de cada aluno, suas necessidades e a cultura na qual está inserido.
Saber que é preciso vencer preconceitos, quebrar paradigmas e deixar de lado qualquer predefinição, seja cultural, ideológica ou social para conseguir compreender o processo de ensino/aprendizagem e colaborar para a construção do conhecimento.
Dessa forma, aprender juntos a lidar de forma natural com as dificuldades e diferenças, sabendo que é essencial despertar a curiosidade, permitir que duvidem, que critiquem, que questionem, para que se tornem pessoas independentes, pensantes.
Por que ser professor?
Os motivos para lecionar são inúmeros. Mas, provavelmente, o maior deles não seja somente o financeiro, pois esta é uma das profissões mais humanas, com ingredientes essenciais como: o amor ao próximo e o compromisso com a formação do estudante cidadão. É uma busca constante. Ser professor, é algo que transcende o olhar aparente do que se ensina e do que se aprende.
Paulo Freire confirma isso ao dizer que “a alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”.
Afinal, o professor é o responsável por todas as formações!
Escrito por: Douglas Barbosa Tofaneli, estudante do curso de Artes Visuais.
Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.