O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia comemora a obtenção de nova bolsa de mestrado junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A 1ª foi de Vinicius José de Souza Peres (2017). Esta nova conquista, fruto da produção científica de qualidade na Unoeste, envolve outra vez o Dr. Fábio Rafael Echer, agora em orientação a Carlos Felipe dos Santos Cordeiro, recém-formado engenheiro agrônomo.
A importância dessa vitória transcende o âmbito institucional por ampliar a visibilidade do programa e da universidade na comunidade científica paulista e brasileira, empenhada no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação; neste caso em especial no segmento das ciências agrárias. Echer afirma que a qualidade do projeto obteve aprovação imediata, já na primeira avaliação.
O orientador destaca o empenho do seu aluno e a disposição em aproveitar as oportunidades oferecidas a todos, desde o ingresso no curso de graduação. A obtenção da bolsa, concedida por uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, ratifica a condição de Cordeiro como estudante modelo e mostra mais uma trajetória bem sucedida na Unoeste.
Bom desempenho nos estudos, iniciações científicas com experimentos a campo, envolvimento no Grupo de Estudos do Algodão (GEA), participação em congressos e estágio no Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta) da Argentina, com o Dr. Marcelo Javier Paytas, são condições que levaram Cordeiro a ser aprovado em dois processos de seleção como aluno regular de mestrado.
Antes de obter aprovação da bolsa Fapesp, havia passado no processo seletivo para fazer mestrado na Unesp em Botucatu, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Porém, sua escolha foi a Unoeste por permitir dar sequência à linha de pesquisa na qual já vinha atuando e pelo fato de a bolsa Fapesp estar entre as melhores da América Latina.
“Em termos de estrutura e de qualidade, as duas instituições [Unoeste e Unesp] estão em equilíbrio”, avalia Cordeiro que é filho de agropecuarista em Rancharia, onde fez o ensino técnico agropecuário e depois trabalhou um ano na Cooperativa Casul, tendo ingressado na Unoeste em 2015, coincidentemente o mesmo ano em que Echer ingressava na instituição.
A disponibilidade do professor e o interesse do aluno se juntaram logo de cara, de tal forma que Cordeiro aderiu à proposta de iniciação científica, aberta para todos, e já no final do primeiro ano estava envolvido com o primeiro de seis experimentos agrícolas realizados durante três anos na Fazenda Experimental, sobre o manejo de adubação nitrogenada em lavoura de soja.
O projeto da bolsa Fapesp tem o título “Manejo da adubação nitrogenada no algodoeiro cultivado em sistemas de rotação de culturas”. Proposta que tem pertinência a outros experimentos já realizados, com resultados interessantes, os quais Echer tem conduzido desde 2015, alternando os cultivos de soja e algodão, no verão; milho, sorgo e “adubos verdes”, no inverno.
Para abril deste ano está prevista mais uma colheita de algodão, dando continuidade à avaliação de comportamentos químicos, biológicos e físicos do solo; sendo que os sistemas sustentáveis e o consórcio de plantas estão relacionados à microbiologia do solo e à produtividade das culturas. “Agora, particularmente neste ano, vamos dar foco em avaliar a dinâmica do nitrogênio”, anuncia Echer.
Conforme Cordeiro, o estudo vinculado ao projeto irá buscar, mediante três alternativas, um sistema de semeadura direta que mais se adeque a produção para o algodoeiro. Uma delas é o cultivo de leguminosa em consórcio com gramíneas para fixar a aumentar o teor de nitrogênio. Outra opção é aumentar a dose de nitrogênio mineral, embora essa condição aumente o custo de produção.
Mais uma possibilidade está em usar fontes de nitrogênio com maior eficiência, tecnologicamente desenvolvidas e classificadas com adubos de liberação controlada. São alternativas em relação às limitações à baixa reserva de nitrogênio, em solos arenosos, deixadas pelas gramíneas, as plantas mais utilizadas no Brasil em sistemas de semeadura direta.
Cordeiro está empenhado em construir carreira acadêmica, algo que nem imaginava quando ingressou na Unoeste. Sua expectativa era voltar a trabalhar em cooperativa, mas ao se envolver em iniciação científica, inclusive com bolsa Fapesp, tomou gosto pela pesquisa. Echer comenta que pesquisar exige muito trabalho e seu orientado tem atuado com afinco, levantando de madrugada, colhendo dados, produzindo relatórios…
Para o Dr. Carlos Sérgio Tiritan, coordenador da graduação e do programa que oferece mestrado e doutorado, do qual Echer é vice-coordenador, a bolsa Fapesp é uma conquista que proporciona ao beneficiado dedicação à pesquisa em tempo integral e que serve de incentivo para outros alunos e professores pesquisadores buscarem recursos junto às agências de fomento à produção de ciência, de tecnologia e de inovação.
O pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, entende que a importância da obtenção de mais uma bolsa Fapesp está na qualidade da produção de pesquisas desenvolvidas pela comunidade científica da Unoeste e que isso fortalece a projeção do trabalho dos pesquisadores em níveis estadual e federal.
Grupo de Estudos – Na condição de líder do GEA, Echer anuncia a realização de processo seletivo para receber novos alunos de graduação e pós-graduação. Os interessados devem entrar em contato pelo site.
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