Em tempos de pandemia, todo cuidado é tomado desde a hora do preparo até o ato de distribuição, quando a equipe toda utiliza máscaras, luvas e álcool gel. A entrega é por ordem de chegada e, como a fome não espera, o pessoal come ali mesmo ao redor da equipe. Para que os voluntários continuem com suas atividades, doações são feitas, alimentos são arrecadados e contam também com o auxílio das redes sociais para quem quiser divulgar ou contribuir como voluntário.
Dona Dirce, a idealizadora do projeto, declara que as pessoas em situação de rua sofrem preconceitos, pois muitas pessoas acham que os voluntários estão ajudando drogados, alcoólatras e bêbados. “Eu não vejo dessa forma, eu vejo que eu estou ajudando um ser humano, ajudando uma pessoa como eu, que sente as mesmas dores que eu sinto”.
“Quando você ver um morador de rua, trate ele como um ser humano, porque muitas pessoas passam por eles e eles parecem não existir. Mas eles são também seres humanos e eles estão na rua não é porque eles querem, eles estão na rua por falta de oportunidade. São maravilhosos, aprendo cada dia com eles”, completa Dirce.