Centro Cultural Matarazzo: a influência artística presente nas oficinas
Centro Cultural Matarazzo, de nome importante, originário das indústrias nos anos 30, hoje abriga oficinas artísticas, tornando-se um espaço que dissemina cultura para toda comunidade de Prudente e região.
Por: Amanda Antunes, Giovana Farias, Karen Dantas, Nadia Ribeiro e Thauana Pulido
O Centro Cultural Matarazzo foi fundado em 2007, na cidade de Presidente Prudente. Segundo o site da Secretaria Municipal de Cultura, inicialmente o local onde está realizado o Centro Cultural Matarazzo era uma indústria de algodão, fundada em 1937, que esteve em atividade até a década de 1970. Após isso, o espaço ficou abandonado por anos e assim houve um grande processo de deterioração de sua arquitetura. Nesse momento a comunidade cultural passou a lutar pelo tombamento do local. Em 1984 houve o tombamento provisório e em 1987 o definitivo, pelo decreto municipal n° 6.128/87.
A iniciativa de transformar em Centro Cultural foi liderada pela delegacia de Cultura e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) da época, e só aconteceu em 2007, exatamente 70 anos após o surgimento da indústria.
O Centro Cultural Matarazzo
Após a revitalização, o espaço permaneceu inutilizado até 23 de junho de 2008, quando a Secretaria de Cultura de Presidente Prudente (Secult) se mudou para lá. Posteriormente a Escola Municipal de Artes “Jupyra Cunha Marcondes” também se transferiu para o local.
Atualmente o Centro Cultural Matarazzo é composto por seis blocos, têm em seu amplo espaço, além do teatro “Paulo Roberto Lisboa”; a galeria “Takeo Sawada”; um espaço de convivência; o auditório “Sebastião Jorge Chammé”; a sala de cinema “Condessa Filomena Matarazzo”, um ateliê de artes visuais, sala de exposições; várias salas multiuso; estúdio de arte visual; boulevard “Os Sombras e os Temperamentais”; coreto “Francisco Artoni”, Praça dos Seresteiros de Presidente Prudente, além da biblioteca municipal “Dr. Abelardo de Cerqueira César”.
No Centro Cultural também são ministradas oficinas artísticas que abrangem inúmeros aspectos da arte, sendo elas a música, as artes plásticas, a dança e o teatro.
GALERIA DE FOTOS
![O Centro Cultural Matarazzo está localizado na Vila Marcondes, bairro mais antigo de Presidente Prudente. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/1-9-e1571721232797-768x586.png)
![Fachada original das indústrias Matarazzo, preservada na entrada principal do Centro Cultural. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/2-7-e1571720737343-768x579.png)
![A estrutura do prédio das indústrias Matarazzo foram mantidas após o tombamento do local em 1987. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/3-7-e1571720755275-768x591.png)
![– Entrada do Centro Cultural Matarazzo com sua logo. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/4-8-e1571720788238-768x586.png)
![Celi de 78 anos é uma das alunas mais carismáticas da oficina de pintura. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/5-9-e1571720805952-768x519.png)
![Das paredes de sua casa para as telas dos quadros, Celi encontrou no Centro um lugar para mostrar sua arte. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/6-8-e1571720830942-768x511.png)
![Celi sempre gostou de pintar, mas dedicou-se totalmente a arte quando descobriu uma depressão em 1996. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/7-7-e1571720849676-768x513.png)
![Celi garante que a pintura reflete os sentimentos do artista. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/8-6-e1571720873160-768x511.png)
![Nilcea, de 66 anos, trabalha com a Biblioteca Infantil há mais de 14 e sua paixão pela leitura veio desde a infância. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/9-6-e1571720903970-768x519.png)
![Para Nilcea, a leitura possibilita fazer uma viagem sem sair do lugar. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/10-7-e1571720919792-768x515.png)
![A Biblioteca Municipal, localizada no Centro Cultural Matarazzo, possui uma variedade de gêneros para todos os públicos. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/11-5-e1571720935926-768x514.png)
![Nilcea tem vontade de escrever um livro sobre um mundo onde todos tenham os mesmos direitos. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/12-5-768x490.png)
![Bruno Bocal, 23 anos, entrou para o Projeto Guri em 2008 como aluno e desde 2014 atua como professor na oficina. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/13-4-e1571721006955-768x521.png)
![Bruno, apesar de ter sua formação atual em Ciências Contábeis, resolveu estudar também o curso de música, arte na qual está envolvido desde os 11 anos de idade. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/14-5-e1571721026669-768x515.png)
![Em entrevista, Bruno conta que apesar de ter o trombone como instrumento principal, também ensina aos seus alunos outros tipos de sopro. (Foto Cedida:Bruno Bocal)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/15-5-e1571721047264-768x513.png)
![Partitura usada em sala de aula, Bruno se sente realizado profissionalmente, por levar conhecimento para crianças e jovens envolvidos no projeto. (Foto Cedida:Bruno Bocal)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/16-4-e1571721067535-768x509.png)
![Shaia Zurah é professora de dança do ventre no Centro Cultural Matarazzo e está envolvida com essa cultura desde seus 9 anos. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/17-4-e1571721090574-768x509.png)
![Shaia foi para o Egito aos 16 anos, afim de estudar mais sobre a dança do ventre e também se apresentar. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/18-e1571721109879-768x583.png)
![Shaia afirma se sentir realizada ao ver a transformação que a dança do ventre causa em suas alunas. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/19-e1571721128691-768x585.png)
![Segundo ela, não existe Shaia sem a dança do ventre. E é com trabalho que os tabus vão sendo derrubados. (Créditos:Thauana Pulido)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/20-1-e1571721144836-768x507.png)
![Apesar da deficiência visual, na hora atuar Isabela garante que nada é um obstáculo para ela. (Créditos: Amanda Antunes)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/21-768x490.png)
![Isabela afirma que as aulas de teatro estão ajudando a quebrar um pouca da timidez que ela possui. (Créditos: Amanda Antunes)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/22-e1571721192491-768x576.png)
![A jovem que é estudante de Jornalismo acredita que o teatro contribuiu até para a sua vida acadêmica. (Créditos: Amanda Antunes)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/23-768x490.png)