MATERNIDADE: A EXPERIÊNCIA DO AMOR INCONDICIONAL

Já tentou imaginar o mundo sem as mães? A relação de mãe e filho, por mais que não seja perfeita, pode ser considerada o relacionamento mais sincero. Na reportagem a seguir, você vai ver os dois lados da moeda.

Por: Dayane Freitas, Jéssica Pessoa, Jusciê Gutierres, Karla Carneiro e Thiago Morello

Um sorriso muda tudo. Um choro, então, muda uma vida toda! É isso que acontece quando uma mãe ouve o primeiro choro do seu bebê. O mundo tem um ar diferente, a vida dá um novo sentido: ser mãe.

Dessa forma é o pensamento de Zilda Acorse, de 58 anos, que teve sua primeira filha pelo ventre de outra mulher. Zilda conta que adotou Mayara Acorse, hoje com 25 anos, ainda na gestação de uma mulher que estava batendo de porta em porta para encontrar alguém que pudesse dar suporte a criança. “Era um embrião ainda de três semanas. Fiquei muito mexida com isso, e por conta própria, falei ‘não, essa criança pode ser homem, pode ser mulher, branco, preto, amarelo, eu vou ficar’”.

Após um ano e meio da adoção da Mayara, Zilda ficou grávida da Mariana Acorse, de 23 anos. A mãe diz que o relacionamento das duas são como de irmãs de sangue. Nunca viu as filhas brigando e Mariana chama a Mayara de ‘tata’ até hoje. E para a mãe, cada uma é única para ela.

Zilda diz que a mulher tem duas fases na vida: “uma é até o momento que você vê o rostinho do seu filho e a outra é a partir desse momento. Muda tudo”. E conclui emocionada: “eu não escolhi, na verdade foi ela [Mayara] que me escolheu”.

Quando uma mulher se torna mãe, ela faz várias escolhas e Larissa Fernandes de Andrade da Silva, de 24 anos, escolheu viver pela filha Laura Fernandes Bertolli de 1 ano e 10 meses.

Ela se considera uma mãe coruja por ter deixado trabalho para cuidar da filha e dar amor 24 horas por dia. Porém, toda escolha tem a sua consequência e quando o pai está presente, Laura “larga” a mãe para ficar com o pai que passa o dia todo trabalhando. “Ficava triste e até chorava. Pensava, ‘cuido a tarde toda e ela não quer nem saber de mim’, mas percebi que isso é fase, cada época ela quer ficar grudada com um dos dois”, diz.

O pediatra Ricardo Castilho explica que é muito importante estar atento a tudo, mas que isso não pode ultrapassar os limites. Algumas mães ficam muito em cima do filho e isso pode demonstrar insegurança para a própria criança. “Elas podem jogar uma carga muito grande em cima disso”.

Ele compara a mãe como uma galinha que fica o tempo inteiro com os filhotes embaixo das asas e ainda diz que com uma conversa tudo isso se resolve. “Conseguimos fazer com que ela ande e deixe o filho andar com as próprias pernas”, completa.

Nessa mesma linha de raciocínio, Castilho conta também sobre o ‘pãe’, que são os pais que faz papel de mãe e pai ao mesmo tempo. Muitos pais tem a mesma preocupação que uma mãe. Ele dá o exemplo do pai de uma paciente que ele anotava tudo que se passava com a filha dele num livrinho.  “Ele trazia o livrinho para mim e era tudo mesmo, desde quantas vezes a criança evacuava ou volume de mamadeira. Após o terceiro mês eu quase joguei fora o livrinho dele e falei para ele parar, porque era mais importante ele pegar a filha no colo e passear com ela.”

Larissa já está passando pela fase de deixar a filha caminhar com as próprias pernas. Laura está indo para a escola agora e fala que a filha chora muito e ela também. “Já pensei em tirar da escola para não chorar, mas logo ela se adapta”.

Mesmo com todas as dificuldades que teve com a filha no começo, diz que não consegue mais ver sua vida sem a Laura. “Sou grata a Deus todos os dias por ter uma princesa linda e cheia de saúde”, e completa dizendo que isso a deixou mais responsável. “Amadureci demais. Vi que ela dependia de mim para tudo e que eu precisava me doar a ela”.

Enquanto para umas, a maternidade amadurece, para Sabriny Angel Lourenço Schiavao, de 20 anos, a maternidade a torna humana. A mamãe de primeira viagem está grávida de quase sete meses do Bernardo e diz que já se sente mãe. O amor sublime que sempre ouviu falar. Já sente as mudanças.

“Eu sempre gostei muito de beber e comer muita besteira. Isso eu já não posso fazer mais e está sendo um pouquinho difícil para mim, porque para saúde dele eu não posso nem chegar perto. Eu deixei o meu trabalho, para cuidar só dele, pelo menos no primeiro ano”.

Para Sabriny, ser mãe é um desafio que exige renúncias. “Quando ele nascer, acho que vai cair a ficha do que a minha mãe passou, do que minha vó passou para me ver bem. Nos colocamos no lugar dos outros, porque quando assistimos ou ficamos sabendo que algo de ruim aconteceu com uma criança pelo jornal, já me coloco no lugar desse bebê, da mãe ou da família”.

Uma das maiores preocupações com o filho é quando ele passa da adolescência para a juventude. A psicóloga Lidiane Vieira explica que as maiores dúvidas com os filhos são com relação a limites, regras e sexualidade. “Criamos nossos filhos baseados no que aprendemos com nossa própria criação e muitos pais não sabem como reagir diante de uma birra ou uma masturbação por exemplo”.

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