MUDANÇA DE VIDA
Ágata Vieira, Fabiana Vernize, Karina Ferreira e Milena Santos
QUANDO A VIDA VIRA
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A primeira experiência profissional na vida de uma pessoa pode ser pautada por escolhas preferenciais ou forçadas pela necessidade, que instiga o indivíduo a aceitar a oportunidade que lhe é oferecida. É o que explica a psicóloga Nathália de Oliveira Lorenzon.
De 23 para 24 anos, essa foi a idade na qual André Aragão Turesso, hoje com 43 anos, chegou até a sua avó e contou que queria ser piloto. Um dia foi o tempo necessário para que contasse a escolha também ao pai e para que ele começasse a organizar tudo para que o filho pudesse ingressar nessa carreira.
Com muitos cursos em seu currículo e todas as carteiras profissionais tiradas, André permaneceu na aviação comercial por quase sete anos.
Vinte e dois países visitados e uma moradia de dois anos na Irlanda. Essas são algumas experiências que fazem parte do currículo de André.
Apesar das experiências positivas, André não se sentia totalmente satisfeito ali. “É muito bom, é muito legal, o salário é muito bom, mas não é uma coisa que me satisfazia cem porcento”, conta.
Assim como muitos jovens, ele tinha escolhido a profissão por se inspirar em alguém, mas não por ser o que sempre sonhou e, assim, ainda estava moldando a sua identidade profissional.
No avião (o seu instrumento de trabalho por anos), a caminho da Irlanda, ele já sabia que iria aprender muita coisa na sua vivência por lá. Sua família também sabia e acreditava que o principal motivo da viagem seria o aprendizado do inglês para que pudesse entrar em uma companhia aérea assim que retornasse ao Brasil. Mas, ainda ali, no avião, ele já sabia que o que aprenderia seria utilizado no seu futuro negócio, que não estaria relacionado à aviação.
O então piloto já sabia o ramo que queria e seguiu firmemente nesse propósito, mesmo ainda não tendo muitas ideias elaboradas: a gastronomia.
Para a psicóloga Nathália, esse autoconhecimento é necessário na caminhada profissional. “Quando o sujeito se conhece, conhece seus desejos, suas potencialidades e suas fragilidades, ele então consegue fazer suas escolhas mais certeiras possíveis”, explica.
Ao chegar na Irlanda, André arrumou o primeiro emprego como vendedor de jornal nas ruas, mas calma lá… esse ainda não era o ramo desejado.
Após um ano no país, a venda de jornal nas ruas deram lugar ao trabalho em uma hamburgueria durante o dia e em um pub durante a noite. Agora sim, não um, mas dois empregos relacionados aquilo que ele desejava.
Em uma família onde todos gostavam de cozinhar, André seria o primeiro a se profissionalizar na área em alguns anos. De volta ao Brasil e sem muitos recursos financeiros para começar a investir naquele momento, o sonho de abrir o seu próprio negócio ainda era algo um pouco distante, mas, para alguém que andou mundo afora, ficar parado não era uma opção. André se matriculou em todos os cursos os quais suas condições permitiam, entrou para o curso sobre administração de pessoas, franquias, manipulação de alimentos.
Em uma visita ao Campus II da Unoeste, junto a amigos e com a ideia de montar um pub em Presidente Prudente, se encantou pela área da Gastronomia e ali teve a certeza que precisava ingressar no curso. “Eu olhei aquelas cozinhas maravilhosas pelo blindex e fiquei encantado, aí comentei, tenho que fazer Gastronomia pra entender da cozinha do meu pub”, conta.
André prestou o vestibular para o curso, conseguiu a vaga e de novo esbarrou com a dificuldade financeira, mas o apoio dos amigos foi fundamental. “Um amigo me ajudou com a matrícula, aí eu ganhei tempo. O outro com a primeira mensalidade”.
E quando realmente ele começou a desenvolver melhor a ideia do seu negócio? No período da faculdade, André e os amigos começaram a se reunir para fazer comida na casa um dos outros e ele começou a fazer hambúrguer nesses encontros. A partir dos elogios dos amigos, percebeu que aquilo poderia ser uma forma de ajudar com as despesas do curso e passou a vender hambúrguer congelado. Mas não parou por aí, em pouco tempo, abriu a sua própria hamburgueria, a 14Bus.
Agora retomaremos a parte desse texto em que diz que o futuro negócio não estaria relacionado à aviação. Não é bem assim!
A hamburgueria de André precisava de um tema e nada melhor do que o aéreo e ele já sabia disso desde quando estava fora do Brasil. “Quando eu viajava, já comprava uma placa, uma bandeira, um objeto sabendo que ia decorar o meu negócio com isso”, relata.
Mas se André era piloto de avião, por que 14Bus? Bom, porque a cozinha de André é um ônibus. Isso mesmo, um ônibus! O 14 está relacionado ao “14bis” e também ao fato da hamburgueria ter sido instalada inicialmente na rua 14 de setembro, em Presidente Prudente.
Até hoje algumas pessoas ainda identificam André pela profissão anterior, como o “Comandante”. Ele ainda se considera um piloto e nunca vai deixar de ser, já que a profissão certamente contribuiu para ser o que é hoje. Contudo, sobre o processo de transição de carreira, André conta que, apesar das incertezas, nunca teve medo ou quis voltar atrás.
“Para mudar de carreira, de profissão, é necessário avaliar e planejar os próximos passos, como será realizado, o que precisa ser feito, analisar questões financeiras que interferem diretamente em questões emocionais. Analisando e planejando, será possível migrar de carreira mesmo com inseguranças. O importante é não permitir que o medo venha dominar as decisões”, avalia a psicóloga Nathália sobre o processo de transição profissional.
Em relação às incertezas, André hoje é mais tranquilo. Aliás, tem até uma certeza: a de que a hamburgueria não foi feita para fechar e que, se um dia precisar sair dela, será vendendo e não fechando.
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Nascem filhos, nascem mães
Para tudo há uma ocasião certa
A maternidade transforma uma família e lidar com vícios pode abalar as estruturas desse meio. Essa é a conclusão de Leonardo Silva e André (preferiu não ter o sobrenome revelado), que são ex-dependentes químicos. A decisão de deixar as drogas e suas consequências não veio de repente, mas da verdade que carregam no peito: a fé. Como cristãos, eles viveram na pele o versículo bíblico que diz: “Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu” (Eclesiastes, capítulo 3, versículo 1).
Dentro da Igreja Católica, a Pastoral da Sobriedade é um dos lugares que mais ajuda pessoas a abandonarem os vícios. O movimento tem o papel de prevenir e recuperar pessoas, principalmente, da dependência química. A coordenadora dessa pastoral na Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Presidente Prudente, Selma Ferreira, contou um pouco sobre fé e a ação do grupo, além da transformação da sua própria vida, mesmo sem nunca ter sido uma dependente química.
Você pode conhecer a história de cada um deles ao apertar o play!
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A psiquiatra Suellen Bianchini, 36, esclarece questões acerca da personalidade e a mudança de vida ao deixar o vício em drogas com a ajuda da fé. Será que isso realmente funciona?
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Levando tudo isso em consideração, contar com o auxílio espiritual não é a realidade de todos. Em Presidente Prudente, há oportunidade de tratamento contra a dependência química pelo SUS (Sistema Único de Saúde). No infográfico ao lado, é possível perceber a situação e o acompanhamento de pessoas nos últimos anos.
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Luta de renascer
Há mudanças que partem de motivação interior. No entanto, para certas metamorfoses, primeiro é necessário renascer esse interior.
Entre a faixa-branca e a faixa-preta, houve uma metamorfose. Yngridi Gabrielli Pereira Ribeiro Costa era uma menina insegura e explosiva. Além da personalidade difícil, a garota sofria bullying na escola por conta da baixa estatura e os professores, embora soubessem, não tomavam providência.
Ao conhecer o Krav Magá, porém, Yngridi iniciou uma transformação que se estendeu para além da luta. Amparada pelo suporte do mestre Wesley Gimenez e sua esposa, Tatiane Gimenez, a lutadora de 22 anos persistiu na batalha diária de se tornar uma pessoa mais leve e segura de si.
Por ser mulher e muito nova, alguns alunos começaram a reclamar que Yngridi estava atrapalhando. Tatiane defendeu Yngridi durante todo tempo e deu o apoio necessário para que ela persistisse nas aulas. Mestre Wesley tinha paciência e quando algo não funcionava para a garota, ele adaptava a técnica, tornando-a praticável para todos.
O processo não foi uma linha ascendente, mas Yngridi encontrou motivação para persistir mesmo com altos e baixos e descobriu que as asas conquistadas, hoje têm o poder de impulsionar outras metamorfoses.
O soco do despertar
![“Eu não tinha auto confiança, tinha medo de andar sozinha e não tinha nada de controle emocional, eu era bem explosiva”, Yngridi relembra a época antes do Krav Magá (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-1.COPIA_-e1667064886113.jpg)
![Acanhada, medrosa e tímida. Essa foi a primeira percepção que o mestre Wesley Gimenez teve quando Yngridi chegou no Krav Magá, aos 12 anos. “Era uma criança dedicada, mas tinha a limitação da insegurança”, lembra Wesley (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-2-22-768x438.jpg)
![A lutadora conta que tinha muita dificuldade em ter autocontrole perante injustiças, mas aprendeu a analisar a situação antes de agir. “Nem tudo o que acontece precisa de conflito” (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-3-14-768x432.jpg)
![Durante os treinos, Yngridi percebeu que era capaz de lutar independente da diferença de idade dos outros alunos. Wesley conta que ela foi trabalhando essa insegurança e começou a ver que conseguia fazer as mesmas coisas que os adultos maiores e mais pesados (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-4-9-768x432.jpg)
![Hoje Otávio Lemes é instrutor faixa-preta e conheceu o Krav Magá graças à amizade de Yngridi. Mas nem sempre foi assim. “Conheço a Yngridi desde 2010, estudamos juntos desde a 5º série.” (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-5.5-1-768x432.jpeg)
![“Não consigo colocar em palavras aquele momento. Acho que gratidão foi o sentimento que mais me tocou. Eu estava mostrando para mim mesma que eu consegui”, Yngridi lembra do dia em que recebeu a faixa-preta. (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-6-9-768x432.jpg)
![Humildade. Essa foi a parte mais marcante da metamorfose de Yngridi na visão de Otávio. “Ela se tornou outra pessoa depois que entrou para o Krav, o oposto do que era quando eu a conheci” (Cedida/Yngridi Gabrielli)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-7.7-1.jpg)
![Além da defesa pessoal, a personalidade de Yngridi foi transformada para melhor com o Krav Magá. Ela aprendeu a ser mais empática e que as limitações não são empecilhos. A metamorfose sempre esteve dentro dela clamando para acontecer. O Krav Magá foi o despertar](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-8.8jpg-1.jpg)
O salto da perseverança
![O princípio número 10 do Krav Magá Caveira é: controle a sua mente. Porém, por ser menor em idade e estatura, Yngridi passava por muitas frustrações durante o treino, então a explosividade tinha que ser trabalhada toda aula, conta Wesley (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-1-30-768x512.jpg)
![Mesmo com tantos desafios pela frente, Yngridi já se imaginava na posição de faixa-preta que está hoje. Ela se espelhava no Mestre Wesley e queria ser tão boa quanto ele (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-2.2-768x512.jpg)
![Após tanto tempo suportando o bullying, Yngridi colocou em prática o que aprendeu, defendendo-se com um soco lateral. “Recebi várias ameaças, me odiei por ter machucado outra pessoa, mas com o tempo e os treinamentos eu entendi que eu me defendi e isso era o mais importante”, ela conta (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-3-15-768x576.jpg)
![“Provavelmente eu não teria conhecido o Krav Magá Caveira se não fosse a Yngridi. Ela treinando e falando como eram os treinos me despertou a vontade de começar”, lembra Otávio (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-4-10-768x512.jpg)
![O controle emocional foi a chave para que a faixa-preta se desenvolvesse na prática do Krav Magá. Wesley explica que, quando ela se libertou da insegurança e explosividade, conseguiu ter mais consciência ambiental e situacional (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-5-6-768x576.jpg)
![Ser a primeira mulher faixa-preta do Krav Magá Caveira significa missão cumprida para Yngridi. “Minha faixa são medos superados, traumas vencidos, esforço e suor” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-6-10-768x512.jpg)
![“Eu queria ser invisível, passar despercebida”. Porém, ao iniciar o Krav Magá, Yngridi notou que as pessoas cumprimentavam e conversavam com ela espontaneamente. “Que legal, eles me enxergam!”, ela pensou (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-7-5-768x512.jpg)
![No início, Yngridi e Tatiane discutiam muito e tinham dificuldade em conciliar a relação profissional e pessoal. Com tempo e maturidade, as duas encontraram o equilíbrio e hoje a lutadora considera Taty uma “mãezona” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-8-6-768x512.jpg)
![Yngridi tem coleção de laços e está sempre de gloss, mas essa autoestima nem sempre foi assim. Por ser “gordinha”, a garota queria se esconder. Mas com os treinos foi emagrecendo e ganhando massa magra. “Isso me deu uma alegria, mais vontade de me arrumar” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-9-5-768x614.jpg)
![Superar a limitação é um trabalho diário, defende Wesley. “Um dia você está melhor, um dia está pior. Um dia evolui, um dia permanece na mesma posição. O segredo para Yngridi chegar onde chegou foi conseguir manter a regularidade nessa transição até a fase de adulta” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-10-3-768x512.jpg)
![Yngridi tem um recado para quem está no processo da metamorfose. “Todo mundo tem uma chance. Não desista, por mais que as coisas estejam difíceis. Nada que é bom vem fácil” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-11-3-768x768.jpg)
O impulso contagiante
![“Nunca cheguei a pensar que seria instrutora um dia.” Quando acabava o treino, Yngridi sempre ficava para assistir ao dos outros alunos. Wesley e a esposa Tatiane viram que ela se interessava pelas aulas e a convidaram para ser bolsista: ela era monitora nos treinos e não precisava pagar a mensalidade (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-1-31-768x614.jpg)
![Yngridi se tornou referência para outras meninas. “Se espelham nela e almejam ser tão boas quanto ela”, observa Wesley (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-2-23-768x512.jpg)
![Wesley abriu uma turma para as crianças e convidou Yngridi para ajudar também. “Fiquei apavorada, não queria de jeito nenhum, porque lidar com criança é outra linguagem, outra forma de ensinar” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-3.3-768x768.jpg)
![Wesley revela que a segurança trouxe para Yngridi uma autoestima que contagia outras pessoas, mostrando que também são capazes de fazer, independente das condições físicas ou de idade (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-4-11-768x768.jpg)
![Mesmo na posição de instrutora, Yngridi relata o quanto aprende com os pequenos. “Às vezes eles nem se conhecem, já dão um sorrisinho e se tornam amigos; são gratos pelas pequenas coisas. Muitas vezes o trabalho externo me deixa estressada e quando eles chegam já me fazem dar risada” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-5-7-768x512.jpg)
![O desejo de Yngridi é propagar a mudança que viveu. “É muito bom ver que estou fazendo a diferença na vida das crianças, assim como o Wesley e a Taty fizeram na minha” (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-6-11-768x768.jpg)
![“Crianças que eram muito agressivas na escola mudaram o comportamento por causa da disciplina que ensinamos. Crianças que sofriam bullying hoje sabem se defender. Crianças especiais melhoram na coordenação motora e no comportamento. Isso não tem preço”, declara Yngridi (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-7-6-768x512.jpg)
![“Eu me apaixonei. Eu imaginava dar aula para os adultos, mas acompanhando as aulas das crianças eu falei: é isso o que eu quero. Já cheguei a dar aulas para turmas adultas, mas hoje a minha praia são as crianças”, Yngridi relata (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-8-7-768x512.jpg)
![Manhã, tarde e noite é o período de Yngridi no Krav Magá. “As pessoas comentam ‘Nossa, você não para na sua casa’ eu respondo ‘Gente, o Krav Magá é a minha casa’ (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-9-6-768x444.jpg)
![Uma pessoa que se esforça para ser sua melhor versão todos os dias, independente de sua condição inicial: esse é o significado de uma faixa-preta, segundo Wesley (Créditos: Fabiana Vernize)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/FOTO-10-4-768x432.jpg)
Voe pelas metamorfoses da Prisma
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CORPO
Todos possuem características únicas e especiais. O primeiro passo para começar a sua metamorfose é a aceitação. Pode parecer um processo difícil, mas, com apoio e dedicação, pode ser divertido.
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MODA
O que importa não é seguir a “moda do momento”, é sentir-se feliz com quem é hoje e do poder que há na transformação por meio de uma simples atitude amanhã ao escolher o que vestir naquele dia.
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SEXUALIDADE
Mutável e singular para cada indivíduo em diferentes fases da vida. Conheça histórias de pessoas até o conhecimento, a conquista de poder ser quem é e pelo direito de se expressar sem medo.
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TERCEIROS
A arte, a educação e o esporte, junto a pequenos atos, são capazes de transformar vidas. Conheça quem acredita no poder de mudança e que faz a diferença na trajetória de outras pessoas.
FICHA TÉCNICA
Repórteres: Ágata Vieira, Fabiana Vernize, Karina Ferreira e Milena Santos
Infográfico: Fabiana Vernize e Milena Santos
Fotografia: Fabiana Vernize e Karina Ferreira
Áudio: Milena Santos
Cinegrafia: Ágata Vieira, Karina Ferreira e Milena Santos
Edição de textos: Ágata Vieira, Fabiana Vernize, Karina Ferreira e Milena Santos
Edição de vídeos: Fabiana Vernize
Edição de áudios: Adriano Batista
Edição de imagens: Fabiana Vernize e Karina Ferreira
Layout da reportagem: Ágata Vieira, Fabiana Vernize, Karina Ferreira e Milena Santos
Orientação de áudio: Homero Ferreira
Orientação de infografia: Maria Luisa Hoffmann
Orientação de vídeo: Thaisa Sallum Bacco
Orientação de redes sociais: Roberto Mancuzo
Orientação de texto e fotografia: Fabiana Aline Alves
Edição final e supervisão: Fabiana Aline Alves