PAIXÃO E ADRENALINA SE UNEM NOS ESPORTES RADICAIS
Que motivos levam os praticantes de esportes radicais a arriscarem suas próprias vidas? O que eles sentem naquele momento? Nesta reportagem multimídia você vai entender o que acontece pelos olhos de quem os pratica!
Por: Carlos Volpi, Carolina Lara, Diviane Alves e Leid Satiro
No dia 25 de julho de 2010, durante uma prova aconteceu o pior:“após a largada, dois amigos me fecharam e jogaram para fora da pista. Eu voltei com muita raiva e vontade de vencer. Nesta loucura quis pular cinco obstáculos de uma vez, o correto é pular de dois em dois ou um de cada vez. E na minha sede de vencer acabei perdendo o controle do guidão, a moto girou em 360 graus comigo no ar. Tive quatro costelas quebradas, traumatismo craniano, bati a cabeça, foram três dias em coma e 30 dias na UTI e depois mais três meses de recuperação”, relembra o piloto de Motocross Márcio Firmino Gonçalves, de 40 anos, conta da experiência que viveu há 5 anos.
PODCAST – MÁRCIO MOTOCROSS
APERTE O PLAY
Quatro meses após o acidente o piloto voltou a montar na moto. A dúvida era se o esporte havia deixado medos e traumas. “Consegui dar algumas voltas na pista, e hoje eu tenho muito respeito pelo esporte, porque quase levou a minha vida”.
De acordo com o professor de Biologia e doutor em Fisiologia, Felipe Viegas Rodrigues, “o esporte radical é considerado uma atividade de alto risco, a pessoa que pratica tem que ter um autocontrole e capacidade de atenção no que está fazendo. No momento o atleta não pode se distrair, porque a distração pode ocasionar o erro e custar muito caro”, disse.
“Pessoas que praticam esportes radicais estão sempre em constante perigo, desta forma eles conseguem controlar a adrenalina, devido ao tempo e a experiência na prática de uma modalidade radical”, afirma o professor de Educação Física, Inaldo Justino de Sena.
Bem estar, euforia, relaxamento, sorriso de orelha a orelha, pernas flutuando, calma, cabeça na lua, esses são os sintomas da endorfina produzidos pelo cérebro. Sua denominação se origina das palavras endo (interno) e morfina (analgésico).
“Esse hormônio está relacionado ao prazer, ou seja, quando uma pessoa faz alguma atividade que vai beneficiá-la, traz a sensação de alívio”, explica o médico endocrinologista Simão Bastos Neto.
E quando você estiver com os batimentos cardíacos acelerados, dilatação das pupilas e aumento da força muscular, saiba, você está liberando um hormônio chamado adrenalina. A adrenalina é o hormônio que prepara o corpo para situações de perigo. Seu excesso é prejudicial na prática de esporte radical, pois ela pode ocasionar um ataque cardíaco, crise hipertensiva e um desequilíbrio emocional.
PODCAST – DANIEL ASADELTA E PARAPENTE
“É normal! Sempre sentimos um certo medo, é ele que nos mantém vivos. A partir do momento que um piloto perde totalmente o medo, ele acaba abusando e se colocando em uma situação de risco.Desta forma não conseguimos raciocinar corretamente. Com o tempo, nós aprendemos a controlar e usá-lo ao nosso favor”, relata o piloto agrícola Daniel de Castro Vieira, de 34 anos, que tem como hobbies paraquedismo e voo em asa delta.
O paraquedista pratica o esporte aproximadamente há 10 anos, conheceu através de um amigo que o convidou para fazer um curso em Botucatu (SP). “Comecei praticando asa delta e acabei migrando para o voo de parapente, que acaba sendo muito mais prático do que asa delta. Ele é composto de velame ‘invertebrado’ e uma ‘selete’, que é a cadeirinha. Portanto é um equipamento leve que é mais fácil de ser transportado, pois cabe na mochila”.
Este tipo de esporte é um estilo de vida para ele, uma terapia, pois se sente bem. Daniel conta que cada voo é diferente. Nunca é igual ao outro. Possibilita conhecer lugares incríveis e paisagens nunca vistas, somente quem voa consegue apreciar.
Vieira relembra que em sua primeira experiência ficou pendurado em uma árvore, devido à falta de prática. “Este incidente me ensinou a respeitar mais os limites, pois na época eu estava voando muito próximo às árvores e montanhas. Não me machuquei, mas serviu de lição”.
Mesmo após o acontecimento deste fato, ele não desistiu de voar. Os riscos existem, mas é importante treinamento adequado para ter o nível de segurança alto. Os acidentes acontecem quando as pessoas perdem o respeito pela natureza, as condições climáticas e quando tem excesso de confiança.
De acordo com Sena, a endorfina pode ser considerada um vício para quem pratica em excesso um esporte. Pode causar lesões e acidentes.
Como foi o caso do publicitário que tem como hobbie o motocross, Lucas Tirapelle Mazoca, de 27 anos. Ele sofreu um acidente em um treino junto com outros pilotos. “Nós estávamos treinando e do nada começou um pega. Um foi ultrapassando o outro. Ocara que estava a minha frente, ao fazer uma curva derrapou e brecou, e como eu estava muito próximo não consegui frear a tempo. Acabei caindo e as motos que estavam atrás, acabaram passando por cima de mim. Só senti o pneu passando pelo meu braço e por cima do capacete”, relembra.
PODCAST – LUCAS MOTOCROSS
A paixão pelo motocross começou desde pequeno, quando seu pai o levou para conhecer uma pista. Ao ver os pilotos, ouvir o barulho da moto acelerando, ele se encantou. E o desejo em estar dentro de uma pista só aumentou. Com o passar do tempo,um amigo o convidou para fotografar um campeonato. “Lembro até hoje que minha primeira vez numa pista foi tirando foto, comecei a pegar gosto pelo esporte. Fui nos primeiros treinos e logo percebi que não dava para ficar fotografando, eu queria mesmo era estar em cima de uma moto”, conta.
Para Mazoca, falar de esporte é algo diferente. É necessário atenção, calma, pensamento rápido e concentração. Todo esporte exige muito do profissional, todo cuidado é pouco na hora de praticar. “Quem está fora da pista, não sabe o que de fato está acontecendo naquele momento. Vê você fazendo uma curva, saltando, ultrapassando e sendo ultrapassado, mas não tem a noção do que passa dentro de você. Daí vem aquele momento: você monta, coloca o capacete, liga a moto, desce para linha de largada e ora a Deus para que tudo saia perfeito, e que nada de ruim aconteça. É o meu momento, esqueço de tudo e se estou nervoso logo me acalmo”.
De acordo com doutor em Fisiologia, Felipe Viegas Rodrigues, “as pessoas que praticam esses esportes são mais focadas e calmas por conseguirem extravasar, é necessário que esses hormônios estejam em equilíbrio. Ocorre um desligamento do mundo, por causa do distúrbio hormonal produzido naquele momento, gerando satisfação própria.
PODCAST – CAIO SKATE
Para o estudante de publicidade e praticante de skate, Caio César Ortiz, além do esporte ser um refúgio, futuramente pretende investir em lojas especializadas e em campeonatos. “É uma válvula de escape, pois em dia estressante e cansativo, eu ando para relaxar e descarregar a raiva”, afirma.
O professor do Centro de Formação de Condutores (CFC), Helder Barcha, de 30 anos, conheceu o rapel há 11 anos e a mountain bike há três, através de amigos. Ele conta que tem medo de altura e ao praticar o rapel, sente uma adrenalina maior. Já na mountain bike a sensação é de liberdade por estar no meio da natureza.
PODCAST – HELDER MOUNTAIN BIKE
De acordo com o atleta, é preciso respeitar os limites, principalmente para os iniciantes e os que estão muito tempo sem praticar, pois o que poderia ser divertido pode deixar traumas. “Caí de uma altura de aproximadamente um metro e meio, quebrei os dois braços, clavículas e costela. Muita gente estava na minha frente e quando percebi já estava no buraco. Foi rápido, só senti outros ciclistas em cima de mim”, relata.
Ainda segundo Barcha, cada dia o esporte proporciona uma adrenalina diferente, que vai de acordo com o local. “Tem trilha que me deixa mais cansado, mas prefiro enfrentar. Recarrego as energias, mando o estresse embora e volto pra casa feliz”, afirma.
A equipe desta reportagem quis sentir na própria pele a emoção de um esporte radical. O escolhido foi o Parapente. Assista a experiência no vídeo.
Se não tivesse ninguém disposto a se arriscar, o homem não voaria e não chegaria a lua.
O desafio é uma das principais características dos esportes radicais. Quem nunca ouviu falar que desde que o ser humano existe, ele se arriscava em busca de alimento e água para sobrevivência. Enfrentava sol, chuva, vento, frio, calor e desafiava oceanos, lugares desconhecidos, em busca de desafios e satisfação da curiosidade, causados pela liberação em excesso de adrenalina e endorfina.
“Esses hormônios contaminam as pessoas. Uma vez que você passou a liberar o sinalizador de prazer você vai querer aquilo de novo, de novo, é igual você comer chocolate, ouvir uma música que te faz bem, é que nem usar cocaína. A região neural que será sinalizada é a mesma para todos esses eventos. Claro que em diferente intensidade do que você está fazendo”, conclui o neurofisiologista.
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![O skate por ser uma competição, leva os participantes a analisarem o percurso e as manobras dos colegas (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/1-16-768x490.png)
![Para que o skatista finalize o seu percurso dentro da pista ou pare, é preciso diminuir a velocidade (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/2-16-768x490.png)
![As tatuagens e os grafites fazem parte da cultura do skate. São símbolos e mensagens vistos na pele dos apaixonados e nas paredes das pistas em todos os cantos do mundo (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/3-15-768x490.png)
![As rodas de poliuretano, feitas de material sintético, substituíram as rodas de metal, que eram escorregadias e provocavam muitos acidentes (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/4-16-768x490.png)
![O skate é um dos esportes mais praticados no Brasil com quase 4 milhões de praticantes (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/5-17-768x490.png)
![As Pistas de skates simulam os obstáculos de uma rua, com curvas e declínios (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/6-15-768x490.png)
![Praticar skate exige equilíbrio, força e agilidade, seja em movimento ou parado (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/7-14-768x490.png)
![Esta é a maneira dos skatistas se cumprimentarem antes de dar início ao esporte (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/8-11-768x490.png)
![É comum encontrar tênis de skatistas personalizados, com seus nomes escritos à caneta (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/9-10-768x490.png)
![Skate é o segundo esporte mais praticado pela juventude brasileira, perdendo somente para o futebol (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/10-11-768x490.png)
![O skatista Caio Rosa, em sua primeira volta na pista, com olhar focado no skate (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/11-9-768x490.png)
![O primeiro campeonato mundial de Skate foi no ano de 1963, em Hermosa Beach, na Califórnia. Nestaépoca o skate era completamente ligado ao Surf e influenciado por ele (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/12-8-768x490.png)
![Hoje, o tênis vermelho e skates com rodas verdes são os detalhes preferidos da maioria dos skatistas, pois a cada ano são criados novos equipamentos em formatos e cores diferentes (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/13-7-768x490.png)
![Pé direito sempre no skate e o esquerdo no chão para ganhar movimento (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/14-8-768x490.png)
![Corrimões de ferro, rampas, paredes e caixotes compõem o cenário da pista (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/15-8-768x490.png)
![O skate se tornou popular a ponto dos skatistas modernos usarem looks associados à cultura desse esporte, como calçados baixos de sola plana, sem camisetas e calças justas de cós baixo, que facilitam nas manobras (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/16-7-768x490.png)
![O único momento em que o skatista coloca a mão no skate dentro da pista é quando espera o amigo se apresentar e fica esperando a sua vez (Créditos Leid Satiro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/17-7-768x490.png)
![Créditos](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/ASA-DELTA-E-PARAPENTE-768x490.png)
![O voo de paramotor é o parapente motorizado, seu projeto foi desenvolvido para ter mais performance de planeio comparado com o paraquedas. Diferente do paramotor, o parapente deve ser aberto e inflado antes da decolagem (Créditos Giselli Rosseto)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/18-3-768x490.png)
![A paixão pelo esporte é tão grande, que fez Daniel abandonar a profissão de Engenheiro de Alimentos, e se formar na aviação como Piloto Agrícola e instrutor de voo (Créditos Daniel de Castro Vieira)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/19-3-768x490.png)
![A família do atleta no início não era a favor do esporte, mas com o tempo se acostumou. Sua mãe e noiva já praticaram o voo como passageiras, alguns amigos acham uma loucura, outros acham incrível (Créditos Carlos Tosetto)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/20-4-768x490.png)
![“Sempre respeitei o voo de parapente nunca passei por situações perigosas. No esporte, conforme vamos ganhando experiência, o nível de segurança aumenta, pois o conhecimento que adquirimos não nos deixa colocarmos em risco”, explica Daniel (Créditos unior Eleodoro)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/21-3-768x490.png)
![“Não pretendo parar de voar nunca. O esporte me faz bem fisicamente e mentalmente. O máximo que fiquei sem voar foram dois meses por causa do trabalho”, diz Daniel (Créditos Daniel de Castro Vieira)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/22-3-768x490.png)
![Antes de cada voo de parapente duplo o instrutor explica todos os itens de segurança para o passageiro e o que ele tem que fazer, que é correr e não sentar antes da decolagem (Créditos Rodrigo Claudino)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/23-3-768x490.png)
![Para qualquer esporte é fundamental respeitar as forças da natureza e as limitações do homem (Créditos Giselli Rosseto)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/24-2-768x490.png)
![Após inspecionar bem o equipamento e com a vela inflada Daniel se concentra e faz sua oração antes do voo. Como bom viajante, nesta foto Daniel está em Caraguatatuba, litoral de São Paulo (Créditos Giselli Rosseto)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/25-3-768x490.png)
![Créditos](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/MOTOCROSS-768x490.png)
![Minutos antes da prova, Marcio se concentra e faz sua oração. O piloto nesse dia sentiu algo diferente, não imaginava que sofreria um acidente. Sua recuperação demorou três meses (Créditos Marcio Fontana)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/26-1-768x490.png)
![Após o acidente, o piloto toda vez que sente algo diferente evita participar da competição, aprendeu a respeitar suas sensações (Créditos Rosimeire Custodio)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/27-768x490.png)
![“Depois do acidente quando resolvi voltar a praticar, meus pais fizeram muita pressão. Meus amigos me chamaram de louco, mas o esporte é tudo pra mim” (Créditos Rosimeire Custodio)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/28-768x490.png)
![Cada competição é uma adrenalina. Durante a corrida nenhum piloto consegue ouvir o locutor de tanta concentração que se adquire ao longo do tempo (Créditos Rosimeire Custodio)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/29-768x490.png)
![“Através do esporte fiz grandes amizades e sempre procuro aprender alguma manobra diferente com algum amigo”, conta Marcio (Créditos Rosimeire Custodio)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/30-768x490.png)
![“Quando você sobe em cima de uma moto, dá uma volta, faz um salto imenso, nunca mais consegue parar. É inexplicável a sensação quando estamos nas alturas”, afirma (Créditos Cedida)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/31-768x490.png)
![“Esse esporte me ajuda a descarregar todo cansaço da semana e me distrair”, finaliza (Créditos Cedida)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/32-768x490.png)
![Lucas pratica MotoCross há quatro anos (Créditos Serginho Capuano)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/33-768x490.png)
![O piloto Mazoca minutos antes da competição do carnacross em Paulicéia (SP). Antes da corrida, sempre sente aquele “friozinho na barriga” (Créditos Serginho Capuano)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/34-768x490.png)
![O piloto afirma que quando está encima de uma moto, senti paz espiritual e harmonia (Créditos Serginho Capuano)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/35-768x490.png)
![Mazoca em um pega com seus amigos, sofreu um acidente que quase deixou sequelas (Créditos Serginho Capuano)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/36-768x490.png)
![“A gente não desafia a morte e sim auto se desafia. Quando ouvimos o barulho da mota, queremos pular mais alto” (Créditos Bruno Santos)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/37-768x490.png)
![“Cada corrida é diferente, a adrenalina aumenta por causa da tensão” (Créditos Bruno Santos)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/38-768x490.png)
![“Motocross pra mim, não é só um esporte e sim estilo de vida” (Créditos Bruno Santos)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/39-768x490.png)
![Lucas Mazoca, após uma aventura de trilha realizada com os amigos, próximo a ponte do Rio do Peixe em Sagres (SP) (Créditos Bruno Santos)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/40-768x490.png)
![Créditos](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/MOUNTAIN-BIKE-768x490.png)
![“O mountain bike traz uma sensação de liberdade. Fico mais próximo da natureza, da terra” (Créditos Jeferson Saviolo)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/41-768x490.png)
![Helder e seu grupo de ciclismo saem para as trilhas todas terças e quinta- feiras às 19h no Parque do Povo ao lado da Receita Federal e aos sábados às 15h no mesmo local (Créditos Helder Barcha)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/42-768x490.png)
![“Cada dia que saímos para pedalar é uma nova adrenalina uma surpresa diferente” (Créditos Helder Barcha)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/43-768x490.png)
![“O mountain bike é uma questão de bem-estar. Quando fico sem praticar, começo a engordar, não gosto de ficar parado” (Créditos Jeferson Saviolo)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/44-768x490.png)
![“Fazer trilha é uma maneira de me distrair. Treino a hora que dá, do jeito que posso e o quando consigo” (Créditos Jeferson Saviolo)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/45-1-768x490.png)
![“Se aventurar em cima de uma bike é conhecer a natureza exuberante” (Créditos Jeferson Saviolo)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/46-1-768x490.png)
![“Cada trilha um caminho, uma aventura e o encanto pela natureza” (Créditos Jeferson Saviolo)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/47-1-768x490.png)
![O mountain bike, quando feito com orientações médicas, ajuda no condicionamento físico do atleta (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/48-1-768x490.png)
![Os atletas se reúnem todos os sábados as 15h30 no posto para fazer a trilha (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/49-1-768x490.png)
![As luvas ajudam a ter o controle da bicicleta e a controlar o suor escorrido dos braços para as mãos (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/50-768x490.png)
![A sapatilha é o calçado adequado para quem pratica o esporte (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/51-768x490.png)
![Os atletas aguardam a chegada dos amigos, para enfrentarem mais uma trilha (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/52-768x490.png)
![Quem disse que mountain bike é esporte apenas para homens? Ele é praticado também por mulheres (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/53-768x490.png)
![As bicicletas têm pneus mais grossos, para absorver impactos de forma mais eficiente (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/54-768x490.png)
![É preciso sair bem equipado, com capacete, luvas e a sapatilha os acessórios ajudam o atleta ter um bom desempenho (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/55-768x490.png)
![O mountain bike é um esporte que abriga pessoas de toda faixa etária, reúne família, marido e mulher e pais e filhos (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/56-768x490.png)
![Os atletas saem com destino as trilhas do Parque dos Pinheiros (Créditos Carlos Volpi)](http://sites.unoeste.br/prisma/wp-content/uploads/57-768x490.png)